No intervalo (outra vez)...

(foto de Luís A T)


"Estes murmúrios do passado, dum passado imenso, vozes que reiteram o que foi dito por outras vozes, temos de os interpretar na medida dos nossos conhecimentos, das nossas experiências - e as nossas perguntas desaparecem como se fossem pedras num poço muito fundo."
Doris Lessing

11 comentários:

Anónimo disse...

Ouvir o nosso passado é sempre um caminho para encontrar respostas.

(Cheguei a pensar que não podia comentar mais os teus ensaios!? Terá sido a flauta?:))

Bjos querida Graça

arjuna disse...

... sentado numa pedra das ruínas do antigo convento, a suave angústia de imaginar que as vidas antes ali vividas nada souberam da minha, que aqui paro, imaginando que sei eu mais delas, dessas vidas, apenas porque a minha veio depois...

Graça, seja feliz, fique bem.

O Profeta disse...

Pois tu...pensas profundo...sentido...


Doce beijo

Nilson Barcelli disse...

Não sei se as perguntas desaparecem ou se, talvez a maioria, vão desaparecendo devagarinho.
O que sei é que há murmúrios do presente, que quase não são ditos por outras vozes, que me vejo aflito para os interpretar. Mas aprendo contigo...
Bom fim de semana, beijinhos.

RENATA CORDEIRO disse...

não esou muito certa de que as pergutas desaparecem. Algumas ficam sem resposta, por não termos vivido o suficiente para respondê-las. Às vezes, são reprimidas, esquecidas, e só voltam muito tempo depois. Não sei se concordo com isso, Graça. para mim, é questionável, porque a memória se apresenta a nós em fragmentos, essa é sua deficiência fundamental, fica apenas o que nos marcou.
Mas o seu post nos instiga a pensar e isso é bom.
Passei um perrengue hj. Fui à minha geriatra e o que eu pensava que era uma simples retenção de líquido... ela me mandou direto para o pronto-socorro, onde o médico que me atendeu disse que provavelmente é insuficência cardáica. mas me receitou alguns medicamentos para eu desinchar. Agora, tenho que ir ao cardiologista e ao vascular.
Mas falemos de coisas melhores. Fiz postaagens no Poemas, no Doces Poesias e vc não foi ainda ver a minha postagem no Galeria. Há poemas lá também. Traduzi mais um soneto de Shakespeare. Apareça, querida.
beijos,
Renata

. intemporal . disse...

________________________ Venho.

Entre murmúrios de outrora e sempre, sonho-me a des.governo.

________________________ Venho.

Desde sempre que aqui estou, expectante in.corpóreo, [A]lma
dentro.

Porque de tantos os palcos há tanto que prostro aqui.

Aprecio[-TE] em tom M.A.Y.O.R.

_______________________ Um beijo, Graça.

Conde Vlad Drakuléa disse...

Adorei tudo, a photo espetacular, e o texto, de uma melancolia e nostalgia que me fez viajar e meditar sobre várias épocas...

Como és necessária Graça... Saudades tuas duas mil e duas :)

Beijos...

Conde D.

RENATA CORDEIRO disse...

Graça:
Mesmo com insuficiência cardíaca postei no Poemas e Canções e no Doces Poesias. Agora, mais do que tudo no mundo, preciso do carino dos amigo, sobretudo o teu, Graça. Apareça, por favor.
Um beijo,
Renata

:.tossan® disse...

O passado faz parte do presente e do futuro. Mas que linda foto esta do seu amigo. Que belo texto! Bj

mundo azul disse...

Imagem e texto, muito bonitos!!!


Obrigada por traze-los, amiga...


Beijos de luz e um domingo feliz!

C.R. disse...

Sempre ambíguas as citações, quando mais são traduzidas e extrapoladas do seu contexto, não reconhecia a autora neste extracto. Acontece que … mas fica para outra vez, talvez no dia da exposição. É bom que todas as nossas questões prevaleçam e sejam colocadas até esgotamento, o que nos limita, não será tanto o que conhecemos mas o que sabemos não compreender, ambivalência complementar, o suplemento que faz a nossa individualidade numa resposta no momento. Um eterno agradecimento.

Um beijo sereno. C.R.