Vai-se lá saber o que a vida faz do tempo! Provavelmente, anda escondido por aí! Perdido, enfim...
Certo é que avança sem piedade, passa sorrateiro, como se diáfano fosse... e não fica! Por vezes, apetece agarrá-lo, agrilhoá-lo sem misericórdia, privá-lo da sua liberdade desmedida, que ironicamente brinca com o espaço da nossa vida. Um tempo sem espaço?
Não há interregnos no tempo. Segundo a segundo, o ponteiro marca a sua falta. E não fica! Não dá direito a paragens... não se sente, no entanto, comanda a vida. Sem... sem... repete-se à exaustão... sem tempo, não há tempo, falta tempo!
Ah! o tempo! Em vão, luta-se contra o dito, numa inglória batalha perdida antes do início.
Vai-se lá saber onde anda o meu tempo! Provavelmente, já passou... e eu nem dei por ele.
Estou sem tempo.
4 comentários:
sempre muito bom voltar aqui.
Maurizio
Sorrateiro também venho em seu blog e examinar as suas palavras bemditas que me encantam a minha leitura e o meu ego. Bj
O teu tempo nunca passa...
Bjos
PJB
E o tempo, silencioso e sorrateio, chega e pergunta:
- Olá, então ainda por aqui?
- Sim! Ainda ando por cá.
E eu fiquei a matutar no raio do advérbio...
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