No intervalo do ser [talvez]...

(Luís)


Talvez uma peça cativa de um louco vaguear...

cortina que desata o nó de um palco sonhado...

orquestra de sentires dessa partitura muda...

personagem transparente urdida em teia de fogo...

Talvez um enredo escrito em páginas do que pareço...

guião escondido na poeira dos bastidores...

Ensaio deserto de espírito vagabundo...

E nem eu me conheço.

[talvez!]

28 comentários:

Paola disse...

As coisas que tu conheces em ti! Tantas. Tantas!E aquelas que te sabem tão bem? E as outras procuradas
no chão que semeias? E mais aquelas que não sabes? E que estilhaças no exacto momento em que as achas? E procuras... Mas, minha querida amiga, verde? Tu verde?

Beijo abraçado

Graça disse...

Talvez verde, como as frondosas árvores onde me resguardo, quando abandono o "palco"...


[só tu me farias escrever aqui :)]


Beijo imenso e meu

Anónimo disse...

outro. tb com.


:)



partitura de coexistências....sem poeira....antes pó. criativo.



.


piano.

Paola disse...

[Fugiu!!!! Vou escrever outra vez...]

Vieste porque, na verdade, o verde... não é a tua cor. Ficou-te bem assumires...

Beijo doce

Graça disse...

Isabel,

outro ainda e sempre :)...

[coexistências______ num piano M.A.Y.O.R.]

RENATA CORDEIRO disse...

Quantas antíteses, parece um poema renascentista! Anda difícil comentar o seus posts, minha querida amiga. Aprecio muito o que escreve, mas há algo de muito intimista que não percebo.
Obrigada por me comentar.
Acabei de publicar no Galeria.
Se der, dê um pulo lá.
Um beijo,
Renata

Paulo disse...

Às vezes, decifrar o que escreves não é fácil. Talvez sejas tu! eu revejo-te na "personagem transparente urdida em teia de fogo...". (A Graça que eu conheço).

E vou esperar para ver se me respondes :) - mas em tons de azul.

Boa noite, querida amiga, adorei ver-te aqui hoje.

Bjo

PJB

lili laranjo disse...

Alta noite



Noite, noite alta..
Noite quente, muito quente
Em que mesmo de noite, sufoca...
E neste calor abrasador...
Eu estou só...
Olho o tecto do meu quarto
E deixo-me estar...
Embalo-me nos meus pensamentos...
E numa "tipóia" eu deixo-me transportar...
E com os olhos fechados, bem fechados...
Para não sofrer...
Eu acabo por me deixar embalar...


Lili Laranjo

Whispers disse...

Querida Graça!
Um talvez.....no fundo a vida é composta por talvez
Talvez, se dermos um passo mais chegamos la
Talvez, se não tivéssemos seguido aquele caminho....
Talvez, se não tivéssemos dado a chance
E o talvez continua,as cortinas podem baixar vezes sem conta
Mas o talvez nunca deixa de ser sentido no fundo do nosso ser
Talvez, se tivesse representado melhor a platéia tivesse aplaudiu mais....

Beijo bem grande
Rachel

Anónimo disse...

amei sua poesia, adoro poesias.

bjosss...

A.S. disse...

Graça...

Uma corça de vento
libertou-se
do coração dos minutos.
Alojou-se nos teus olhos,
selva e palco,
peça e personagem.
Improviso!

O meu aplauso!...

Beijos

Unknown disse...

...

nem tenho palavras...

ou talvez sim:)

mas não estão maduras.


(qd quiseres, Graça, é só dizeres. o prazer será meu)

um beijo

Mar Arável disse...

Sempre insatisfeitos

é bom

Branca disse...

Talvez...!
Talvez por seres tão verdadeira e tão lúcida eu goste tanto de ti!
Deixo-te beijos de amizade.
Branca

tchi disse...

«guião escondido na poeira dos bastidores...» a querer ser transparência.

sideny disse...

Vim desejar um bom fim de semana.

beijinho

Anónimo disse...

Na descoberta de ti, TALVEZ encontres a essência que, de tão profunda, te não deixa brotar um sentimento tão vermelho, verde, azul, amarelo que, de matizado de todas as cores, intuitivamente se camufla.
Mas... TALVEZ encerra uma incerteza que não condiz contigo! O verde é a fase larval da sua metamorfose.
Beijo "descamuflado"
Emília

f@ disse...

Olá Graça,

"talvez..."

Todos os intervalos de ser …
Teimar os sentimentos…
As emoções….
A palavra fantasia e o poema que amanhece vagabundo no sonho des c o r t i n a d o de sent i r…
O palco onde a orquestra ecoa o fogo escarlate ateado inesperadamente ao belo cena r i o
estrelado nos c o r ações…

imenso beijinho

Anónimo disse...

Vou, crendo que te conheces, sim...

beijo

. intemporal . disse...

[talvez]

todo o universo suspenso no teu olhar.

ampla.mente contemplativo.

soberbo e dinâmico.

no sentir que te é vogal.

ou sílaba de en.cantar.

o teu beijo de boa noite, querida Graça.

tchi disse...

Intervalo-me aqui numa pausa inteira.

Beijinhos.

São disse...

Oh, Graça, como foi agradável ouvir a voz tão doce de Moustaki e recordar a minha distante juventude...
Bem hajas!

vieira calado disse...

Oh, caríssima!

Fiquei todo o tempo a ouvir a música

depois de ler o seu texto teatral, com não podia deixar de ser...

De onde a tirou?

Odoro música francesa.

Beijinhos muitos

Nilson Barcelli disse...

Por vezes, as certezas não são muitas. De nós mesmos, dos outros e dos enredos que nos envolvem.
E, se tivéssemos a certeza de tudo, saberíamos o final das nossas próprias peças. O que, nalguns casos, seria antecipar um futuro que não queremos.
Querida Graça, não sei se terei percebido o teu magnífico texto. Talvez...
Beijo.

o que me vier à real gana disse...

Nós tb SOMOS nas partituras mudas... daquelas que apenas pausas conhecem, da de semifusa à de breve; daquelas que não debitam decibéismas exigem do músico e do maestro concentração igual... E nós tb somos nos bastidores, aliás, aí é que nós somos MAIS!

Bj Graça

Conde Vlad Drakuléa disse...

A mais bela e perfumada flor de Portugal!!! Tu honras essa terra querida todos os dias minha querida! Beijocas novas :******

Whispers disse...

Ola querida Graca!

Venho de tao longe,cansada pra aqui chegar:)))

Vim ouvir a musica e beber outra vez das tuas palavras.
Desejo que tenhas uma feliz semana

beijos com amizade e carinho

Rachel

Rabisco disse...

Talvez sejamos tantas coisas...
É esse enigma do que somos cada um de nós que nos faz tantas vezes termos um sentido ao nos conhecermos mesmo sem, muitas vezes, nós próprios não o conseguirmos fazer...
E por isso nos surpreendemos tantas vezes a nós próprios nesta mesma caminhada, porque dentro de nós existe um palco, uma pela, uma cortina, um enredo e um ensaio...existe uma infinidade de nós que nem nós mesmos conhecemos...

Está fantástico!
=)

Beijinhos