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Teatrices

Se o Mundo é um palco, tudo o que dizemos e pensamos são TEATRICES...

Ensaio pelo recomeço


 Voemos, pois, que assim é!

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Ponto

“Devemos ouvir pelo menos uma pequena canção todos os dias, ler um bom poema, ver uma pintura de qualidade e, se possível, dizer algumas palavras sensatas.” Goethe

A POESIA

"Do fundo da inconsciência
da alma sobriamente louca
tirei poesia e ciência,
e não pouca.
Maravilha do inconsciente!
Em sonho, sonhos criei.
E o mundo atónito sente
Como é belo o que lhe dei."

Fernando Pessoa

A PINTURA

A PINTURA
Almada Negreiros

Almas Submersas... - Teresa Ribeiro

Carlo Rochas

Os meus pequenos actores

Os meus pequenos actores
Antes de Começar

Um novo princípio

No País dos Diminutivos


Um Sonho de Mestre Gil

Será uma peça?

Peças que eu gosto

"A man may walk with a lamp at night, and yet be drowned in a ditch."
T.S. Eliot, Murder in the Cathedral

.

"In the meantime let us try and converse calmly, since we are incapable of keeping silent."
Samuel Beckett, Waiting for Godot

.

"Os homens que pensam cansam-se de tudo, porque tudo muda. Os homens que passam provam-no, porque mudam com tudo... De eterno e belo há apenas o sonho..."
Fernando Pessoa, O Marinheiro

Adolfo Payés

Teresa Ribeiro

Palcos que eu gosto

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    Busto
  • Um chá no deserto
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  • O MEU SOFÁ AMARELO
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Contra-regra

"As ideias das pessoas são pedaços da sua felicidade."

William Shakespeare

Do palco real

"Dai-me outro Verão nem que seja"
O traço de um amargo perfume...
Esse que guarda no peito
Um aconchego,
Gravado no sangue,
Seco de mágoas.

Dai-me outro Outono incerto,
Uma guerra entre arenas,
Um rugido na escuridão,
Um mar de constantes penas.

Dai-me outro Inverno nem que seja
Fugaz numa onda agitada,
Um veneno de promessa quebrada,
No mergulho profundo que o coração deseja.

Não! Dai-me antes a Primavera,
Onde quero voltar a entrar,
No florir de uma nova era,
Glorificando as portas do teu olhar!



[9º E - poema colectivo, feito em aula, a partir do primeiro verso de Eugénio de Andrade]

Do Palco Real


Chegavas - desconhecida para mim.
Tuas asas estenderam os seus mantos,
aclareados por palavras mansas.
Os teus olhos lampejavam,
bem pontuados,
reluzindo o caminho
no meio da inerte escuridão.
Apagaste-me o inconsciente temporário,
em que apenas tu ensinavas!

Bailavas com metáforas,
voavas com poetas,
chilreavas letras...
Caçaste a minha mente,
puseste o teu ninho sábio.
Choquei! -
De novo dominaste o ar
e partiste,
para viver dentro de mim.

[poema oferecido à "Encenadora" por uma lindinha, na hora da despedida]
 

.

"A vida é uma criança que é preciso embalar até que adormeça."

Voltaire


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