Lá pelo palco escolar, falta o Teatro. Todos os dias, os aprendizes de ator fazem a pergunta "Professora, quando começa o Teatro?". Já nem sei como responder. A normalidade foi afetada, a nossa normalidade representada foi proibida. Escondida por trás de uma pretensa pandemia.
Já nem sei que diga aos meus jovens a quem interromperam o "fingir". Tiraram-lhes o palco dos pés, fechado na escuridão de um auditório vazio. "Professora...", o som lamurioso de uma vontade reprimida. Já nem sei como fugir daqueles olhares pedintes, sedentos de um pano que se abra às suas representações.
Há viroses inomináveis, como esta, que roubou os ensaios aos meus meninos!
Já nem sei.