Ensaio por um voo...

[Luís]


Quantos voos cabem numa asa fatigada? Quantas esperanças vãs se rasgam no apagar de um sol impermanente? Quantos sonhos se diluem num planar solitário?

[E o horizonte sensível esvai-se na distância...]

19 comentários:

Maria disse...

E quantos sonhos cabem neste pedaço de mar dourado que, se quisermos, pode ser uma seara de esperanças?
Curiosa a figura que a foto registou à volta do sol - um sino...

Beijo, Graça.

Braulio Pereira disse...

olá querida

voo. no teu olhar.
na tua solidâo
4 beijos quero dar
a ti coraçâo


optimo fim de semana

obrigado pelo carinho!!

beijos vida!!

. intemporal . disse...

.

. talvez este suspiro . entre.pontas suspensas .

.

. e . venho por ora desejar.TE um santo e feliz natal extensível a toda a família e a todos os amigos que te sejam essência ao peito .

.

. grat.íssimo ainda pela constância da tua presença no #intemporal# que tanto me gratifica .

.

. um beijo sempre amigo .

.

. paulo .

.

AFRICA EM POESIA disse...

Graça
Feliz Natal


É Natal
um beijo e sou uma Sonhadora ainda acredito que um dia vai ser natal para todas as crianças...

MAGIA


Natal...
Palavra mágica...
Só em Dezembro...
Porquê Natal?...
Porque não...
Todos os dias?...

Vamos fazê-lo...
Vamos parar...
Vamos pensar...
E ver que cada um...
Se olhar ao seu redor...
Todos os dias...

Pode fazer...
Sempre Natal!...


LILI LARANJO

Valquíria Calado disse...

Olá, vim deixar um carinho de amiga, com abraços de paz, beijos no teu coração.♥

Olavo Bilac

Natal


Jesus nasceu. Na abóbada infinita
Soam cânticos vivos de alegria;
E toda a vida universal palpita
Dentro daquela pobre estrebaria...

Não houve sedas, nem cetins, nem rendas
No berço humilde em que nasceu Jesus...
Mas os pobres trouxeram oferendas
Para quem tinha de morrer na cruz.

Sobre a palha, risonho, e iluminado
Pelo luar dos olhos de Maria,
Vede o Menino-Deus, que está cercado
Dos animais da pobre estrebaria.

Não nasceu entre pompas reluzentes;
Na humildade e na paz deste lugar,
Assim que abriu os olhos inocentes
Foi para os pobres seu primeiro olhar.

No entanto, os reis da terra, pecadores,
Seguindo a estrela que ao presepe os guia,
Vem cobrir de perfumes e de flores
O chão daquela pobre estrebaria.

Sobem hinos de amor ao céu profundo;
Homens, Jesus nasceu! Natal! Natal!
Sobre esta palha está quem salva o mundo,
Quem ama os fracos, quem perdoa o mal,

Natal! Natal! Em toda a natureza
Há sorrisos e cantos, neste dia...
Salve Deus da humildade e da pobreza
Nascido numa pobre estrebaria.

FELIZ NATAL!

São disse...

Numa asa fatigada, cabem os voos que um coração grande como o teu conseguir carregar.

Um abraço grande.

Everson Russo disse...

Mas os voos tambem podem nos mostrar que o infinito é o limite de tudo,,principalmente dos sonhos,,,beijos de bom final de semana pra ti querida.

Lídia Borges disse...

Cabem todos os voos que o sonho é capaz de arquitectar...
E o sonho não conhece cansaços nem barreiras.

Bela escolha musical.

Um beijo

Folhetim Cultural disse...

Parabéns pelo blog e pelos textos... Tenho um blog chamado Folhetim Cultural gostaria que visita-se este é o endereço: informativofolhetimcultural.blogspot.com
Vamos trocar conhecimentos...
Ass: Magno Oliveira
Folhetim Cultural

Carmo disse...

Querida Graça, Votos de um excelente Natal repleto de Amor, Paz, Saúde, Harmonia e muita poesia no coração dos Homens.
Apesar da tempestade ainda acredito na bondade dos Homens.

Um beijo, minha querida e obrigada por essa poesia que leio e releio nos teus textos.

Carmo

A.S. disse...

Na ânsia de voar fatigaste as asas
e não cabem voos em asas fatigadas…
voas agora solitária atrás dos sonhos
(esperanças vãs em asas cansadas)…
e no sol impermanente há apenas brasas,
pequenas demais para tuas ânsias!
No horizonte medos medonhos
que tornam mais longas todas as distâncias…


Beijo meu, Graça!
AL

Marta Vinhais disse...

Todos nos cansamos, às vezes e achamos que nunca voltaremos a voar....
Mas nunca o horizonte se perde....nem nunca devemos deixar de sonhar ou ter esperança....
Porque existe em nós....sempre...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta

Branca disse...

E o horizonte tem un mundo para além dele, Graça, um mundo por descobrir.

Que o NATAl te seja o aconchego da família e 2011 esse mundo sempre renovado no dobrar dos dias.

Beijo imenso
Branca

Vivian disse...

...Graça querida,
sonhar...sonhar sempre,
e nesses sonhos deixar-se
voar com asas de esperanças
de que o amanhã boas novas
trará!

muitos beijos!!

Anónimo disse...

Somos vagabundos do tempo, aprisionados num espaço à custa de uma gravidade factual, gerada por um Sol intemporal que sempre aquecerá o planar solitário de quem constroi sonhos dos restos de outros sonhos. E, num horizonte renovado, as asas rejuvenescerão e acender-se-ão novas esperanças sonhadas porque o sentir também é reciclável.
Boas férias, com muito amor e lindos voos.
Beijo graaaande.
Estou sempre para ti...

Emília

RENATA CORDEIRO disse...

Cabem todos os seus vôos, Graça.
Minha querida, hoje não poderia deixar de vir aqui e desejar-lhe Feliz Natal e tudo de bom em 2011, do seu jeito.
Um beijo cheio de carinho,
Renata

Pensador disse...

Este seu post, Graça, me fez pensar o quanto o vôo das aves migratórias pode simbolizar a esperança.
Todas elas levantam vôo para uma jornada quase impossível: atravessar milhares de quilometros em direção a um lugar que, na maioria das vezes, nunca viram, onde poderão ter suas crias em paz.
Não sabem se conseguirão. Não sabem se sobreviverão. Mesmo assim, cada uma delas levanta vôo, disposta a alcançar este sonho, ou morrer lutando por ele.
E, tamanha é a determinação, que a grande maioria acaba por conseguir.
Desejo a você, Graça, que seja como uma destas aves: que a suavidade do seu vôo lhe permita ultrapassar os obstáculos, e que a sua determinação a ajude a alcançar seus sonhos.
Boas festas!
Beijos!

E G Miranda disse...

Tantos quantos cabem numa alma cansada de sonhar e ainda assim sonhadora...
E o horizonte sensível renasce dentro do sonho...
Belo, como sempre.
O meu beijo de amizade, sempre grato pela partilha :)

EXPEDITO GONÇALVES DIAS disse...

Se ainda há esperanças, com certeza infinitos...