Pelo repasto no campo...


Esta luminosidade que enche os dias incomoda-me! Não é que não goste de Sol, nem sou contra o calor, não exagerado, que percorre os corpos. É a luz, a evidência dos dias claros...a possibilidade do ver "claramente visto"!

Abreviando, não vim escrever contra o Verão. Muito pelo contrário.

No meio de relatórios disto e daquilo, principalmente dos relatórios sobre os relatórios, e ainda dos que relatam o que já foi relatado, irrompe no meu pensamento, já quase rendido à proliferação do papel, a imagem de outro palco...campestre. Possível porque Verão. Vestido de piquenique.

É isso. Andamos, no intervalo de reuniões infinitas, a preparar este encontro natural dos 30 Por Uma Linha. O palco já foi escolhido... o cenário composto. Os adereços estão,neste momento, feitos lista de quem não abdica do papel. Escreva-se. O que levar. O que comer. O que beber. O que vestir...

Os actores, esses irão na expectativa de um dia bem passado, longe de uma Escola consumida pelo tal plano tecnológico que ressuma a papel em triplicado.

Todos os anos, este magnífico Grupo de Teatro Amador encerra a temporada num agradável repasto. Este ano atípico iniciaremos a temporada feita peça improvisada, ao sabor da Natureza.

Os meus queridos actores só desconhecem ainda que aqui a Encenadora está a pensar pedir um relatório descritivo da actividade!!!! (Só para não perder o jeito.)

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